ESCOLHER O LUGAR IDEAL PARA VIVER ESSA FASE É UMA DECISÃO QUE DEVE REFLETIR SUAS PRIORIDADES E ESTILO DE VIDA.

A aposentadoria marca o início de um novo capítulo da vida — um momento de colher os frutos de anos de trabalho. Para alguns, o essencial é ter acesso facilitado à saúde e viver com segurança. Para outros, o que pesa mais é o custo acessível e uma vida social ativa. Por isso, é fundamental alinhar os desejos com a condição financeira.

Quando se pensa em aposentadoria, a liberdade de escolha está associada ao que foi acumulado ao longo da vida, inclusive para decidir onde morar, caso queira sair de onde está. A cidade perfeita é aquela que se alinha com suas prioridades. Portanto, a decisão deve ponderar seu estilo de vida ideal com o seu planejamento previdenciário.

O Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL), elaborado pelo Instituto de Longevidade Mongeral Aegon, classifica os municípios brasileiros ideais para aposentados, com base em três grandes dimensões: Economia, Socioambiental e Saúde — desdobradas em 23 indicadores.

A seguir, destacamos três pilares fundamentais, uma análise que serve como base sólida para orientar sua escolha, considerando as regiões Sul e Sudeste, onde há maior concentração de participantes do Plano PAI.

PILAR 1: SAÚDE E BEM-ESTAR

Por que é importante: Este é o pilar mais essencial para garantir tranquilidade. Cidades com boa oferta de leitos hospitalares e profissionais de saúde por habitante proporcionam atendimento ágil e de qualidade.

Destaques: São Caetano do Sul (SP) e Botucatu (SP) se destacam com pontuação máxima em indicadores como número de leitos e profissionais da saúde, sendo referência em cuidados voltados à população idosa.

PILAR 2: CUSTO DE VIDA E FINANÇAS

Por que é importante: Com uma renda fixa, o planejamento financeiro se torna ainda mais relevante. Cidades de médio porte, como Poços de Caldas (MG) e Piracicaba (SP), oferecem excelente custo-benefício, permitindo uma vida confortável sem comprometer o orçamento.

Contraponto: Grandes capitais como São Paulo e Curitiba oferecem infraestrutura de ponta, mas com custos mais elevados, especialmente em moradia e serviços.

PILAR 3: SEGURANÇA E MOBILIDADE

Por que é importante: Segurança e facilidade de locomoção impactam diretamente a autonomia e a qualidade de vida. Uma cidade com transporte público eficiente e acessibilidade urbana favorece a independência e a socialização na terceira idade.

Destaques: A performance superior de São Caetano do Sul (SP) (1º lugar) e Florianópolis (SC) (4º lugar) no ranking geral.

Encontre a cidade que combina com você

O ranking nacional do IDL revela tendências claras, permitindo que você escolha a cidade ideal com base no seu perfil e nas suas prioridades:

O APOSENTADO DA SEGURANÇA E DA SAÚDE

Prioridades: Infraestrutura médica de excelência, estabilidade econômica e baixos índices de criminalidade.

Destaque: São Caetano do Sul (SP) — 1º lugar no ranking.

Por que escolher: Localizada no ABC Paulista, a cidade é referência em desenvolvimento urbano voltado à longevidade. Com mais de 40 mil moradores com 60 anos ou mais, oferece uma comunidade acolhedora e preparada para essa fase da vida.

O APOSENTADO ATIVO E DO LITORAL

Prioridades: Clima agradável, lazer ao ar livre e convivência com uma comunidade sênior ativa.

Destaque: Santos (SP) — 3º lugar e Florianópolis (SC) — 4º lugar.

Por que escolher: Santos tem mais de 25% da população com mais de 60 anos e uma infraestrutura urbana adaptada. Já Florianópolis alia belezas naturais a uma rede de saúde robusta, ideal para quem busca bem-estar com qualidade de vida à beira-mar.

O APOSENTADO DO INTERIOR E DO BEM-ESTAR

Prioridades: Tranquilidade, custo de vida acessível e contato com a natureza.

Destaque: Botucatu (SP) — 6º lugar e Marília (SP) — 10º lugar.

Por que escolher: Cidades do interior paulista, como Botucatu e Marília, são polos regionais de saúde. Oferecem o equilíbrio entre estrutura de qualidade e um ritmo de vida mais calmo, com custos mais baixos que os das grandes capitais.

Ranking das 10 Melhores Cidades para Aposentados 
(IDL - Mongeral Aegon)

1° lugar | São Caetano do Sul (SP)

2° lugar |Vitória (ES)

3° lugar |Santos (SP)

4° lugar | Florianópolis (SC)

5° lugar | Curitiba (PR)

6° lugar | Botucatu (SP)

7° lugar | Jundiaí (SP)

8° lugar | Balneário Camboriú (SC)

9° lugar | Londrina (PR)

10° lugar | Marília (SP)

Checklist essencial antes de fazer as malas

Escolher onde viver após a aposentadoria exige planejamento e atenção aos detalhes. Confira este checklist antes de tomar sua decisão:

Lembre-se

avaliar com calma, visitar as cidades e encontrar o lugar ideal para viver com saúde, tranquilidade e alegria é essencial para uma aposentadoria plena.

Planejamento previdenciário para escolher onde morar

Escolher a cidade ideal é apenas parte do processo. Ter liberdade para decidir onde e como viver na aposentadoria depende, sobretudo, de preparo financeiro.

A chave está em começar a investir cedo — e a previdência privada é uma das ferramentas mais eficazes para isso. Ela permite acumular recursos ao longo do tempo e garantir uma renda complementar no futuro.

Algumas empresas disponibilizam planos corporativos exclusivos para seus colaboradores, como é o caso do Plano PAI, administrado pela Fundação Itaúsa Industrial. Nesta modalidade, a empresa patrocinadora deposita o mesmo valor que você coloca no plano, fazendo sua reserva crescer em dobro e encurtando o caminho até o patrimônio que você deseja alcançar.

Iniciar essa preparação o quanto antes fará toda diferença lá na frente, pois os juros compostos ampliam seus resultados ao longo do tempo. Mas, mesmo que você ainda tenha começado, está tudo certo: o essencial é dar o primeiro passo. Afinal, planejamento previdenciário não tem idade. Tem atitude.

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