10 anos dos perfis de investimento do Plano PAI
Os perfis de investimento da Fundação Itaúsa Industrial estão completando dez anos. Até 2014 o Plano PAI operava com uma única cota, com isso a rentabilidade mensal era a mesma para todos os participantes. Mas depois de muito debate interno, com profunda análise do mercado da época, das tendências para a economia e para as taxas de juros, a direção e o conselho deliberativo da Fundação decidiram adotar o modelo de três perfis de investimento: conservador, moderado e agressivo.
Cada perfil atende a diferentes momentos de vida, expectativas e tolerâncias ao risco. O agressivo é ideal para o jovem em início de carreira, que tem maior tempo para acumular capital e pode se expor a investimentos mais arriscados. Já o conservador é o contrário. Ele é ideal para aquele participante veterano que tem mais interesse em preservar o capital acumulado. Um tem potencial para maiores ganhos, mas também maiores perdas, enquanto o outro foca na segurança. O moderado é o meio termo, com ativos diversificados de baixo, médio e alto risco.
Segundo Herbert de Souza Andrade, Diretor-Geral na Fundação Itaúsa Industrial, a adoção dos três perfis foi uma decisão bastante acertada, tomada em um momento em que o Plano PAI já tinha maturidade. A mudança também estava alinhada aos objetivos da Fundação, que continuamente busca melhorar os serviços oferecidos aos participantes e a rentabilidade do capital investido.
Pensando na lógica de um planejamento de longo prazo, é natural que o participante mais jovem inicie sua trajetória com o perfil agressivo. “Não se trata de uma regra, mas de uma ponderação, pois as escolhas individuais dependem de outros fatores”, diz Herbert. “Nesse estágio, em geral, os jovens têm a oportunidade de acumular mais com taxas mais atrativas”. Como possuem um patrimônio menor, o impacto de eventuais insucessos também é reduzido.
À medida que o participante se aproxima da aposentadoria, lá pelos 50 anos de idade, a mesma lógica indica que um perfil moderado pode representar menos exposição ao risco. Semelhante raciocínio vale para quem estiver próximo de receber o benefício, perto dos 60 anos, quando se tem uma perspectiva mais favorável ao perfil conservador. “Todas as decisões, no entanto, pedem uma análise mais ampla de expectativas e projetos de vida de cada um”, finaliza Herbert.